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Em Automação residencial (veja mais 35 artigos nesta área)

por Maria Lucia Capella Botana

Emoções da casa inteligente



Uma casa capaz de memorizar os hábitos dos seus moradores e de se programar para atender seus desejos. Que consegue se manter limpa, controlar o nível da água, reduzir o consumo de energia e ser monitorada e comandada à distância, inclusive os aparelhos dentro dela, ao toque de botões, de um pocket pc, rádio freqüência ou mesmo pelo celular.

Isso é possível porque a automação se baseia na lógica dos padrões - quando se tem movimentos repetitivos, cria-se uma máquina, quando se tem atividades repetitivas, criam-se funções. Simples assim.

Mas nada substitui a emoção. Se a nossa memória registra muito bem todos os fatos carregados de emoção e não aqueles desinteressantes, banais, como deixar a casa comandar as tarefas triviais e mesmo assim levar sentimento às atividades corriqueiras do dia-a-dia?

Graças à chamada “nova convergência” a tecnologia ficou mais sociável, os produtos passaram a conversar entre si, dar prazer, tornar a vida das pessoas mais agradável. Rudy Provoost, presidente da área de eletrônica de consumo da Philips holandesa explica, em depoimento à revista Veja, que agora o que conta “são as experiências que os equipamentos podem proporcionar ao usuário, seja pela TV, pelo home theater, por técnicas de iluminação, áudio, vídeo, jogos interativos ou serviços de informação”.

A convergência não é novidade no mundo da informática. Computadores, softwares, acessórios há muito são desenvolvidos dentro desse conceito, mas é realmente nova para os eletrodomésticos. A corrida agora é para integrar todos os tipos de conteúdos e de equipamentos eletroeletrônicos domésticos e entregá-los aos consumidores para personalizá-los. No ano passado, a Sony, Toshiba, Samsung, LG e HP lançaram mais de 50 modelos de TV, todos capazes de trocar informações com os computadores de casa através do Windows XP Media Center Edition 2005 da Microsoft que uniu o PC à TV.

A nova convergência tem alma feminina. A inteligência emocional invadiu as chamada casas inteligentes que ficaram mais interativas, mais intuitivas, mais acessíveis, mais práticas para os idosos e deficientes, menos prejudicial ao meio ambiente e mais conectadas com o que existe do lado de fora. Qualquer semelhança com o jeito de ser feminino, portanto, não é mera coincidência.
Esta é a chave do sucesso da tecnologia emocional, se assim podemos nos referir ao novo momento da automação residencial.

Infra inteligente
As soluções que já estão no mercado permitem integrar num mesmo sistema diferentes funções de diversos equipamentos da casa.
A infraestrutura de uma casa inteligente é composta basicamente por uma central de automação e uma central de distribuição de cabeamento. A primeira controla à distância todos os equipamentos ligados à instalação elétrica, como iluminação, alarmes, aquecedores, irrigação, áudio, vídeo e eletrodomésticos. A segunda possibilita o tráfego de dados, voz e imagem em cada ambiente.

A combinação dos dois tem o poder de emocionar.
O engenheiro Luiz Roberto Steluti, que comanda a Steluti Integração e Automação de Ambientes é adepto ao conceito de automação por módulos. A infraestrutura fica disponível para o cliente ir agregando sistemas de acordo com as sua s necessidades. Uma forma inteligente de se manter atualizado com as tecnologias, sem desperdícios.

A tecnologia sem fio é mais flexível, pois permite que a comunicação entre os vários módulos seja feita via rádio, dispensando cabos e a execução de obras complexas, podendo ser facilmente instalada numa casa nova ou usada.

A casa dividida em cenários
Descontruindo o tradicional conceito da casa dividida por cômodos, a tecnologia nos permite pensá-la como um palco de teatro, com vários cenários que aparecem, se escondem, interagem. A iluminação é a star.
Cada local da casa pode ter programação independente definido-se cenários em que várias tarefas serão realizadas simultaneamente. O "cenário da manhã" liga o rádio, abre as cortinas, liga o chuveiro na temperatura quente e começa a passar o café. O cenário para "romance" escurece o cômodo, diminui a luz que passa pelas cortinas, transfere chamadas para o correio de voz, coloca no ar a música preferida.

Os projetos podem ser personalizados até a medula porque a tecnologia permite também que algumas atividades que antes estavam presas a determinados lugares da casa sejam realizadas em outros espaços. Dispositivos distribuídos pela casa permitem realizar atividades como ler e escutar mensagens, assistir a vídeos de qualquer lugar; terminais multimídias podem ser acionados por teclado, voz, captura de imagens, gestos...

O ambiente também pode ser reversível. O arquiteto Lionel Sasson é um expert em surpreender quem habita e quem visita uma casa concebida neste conceito. O espaço de 20m2 projetado por ele na última Casa Cor São Paulo retrata isso. Ele utilizou as soluções de automação para criar uma galeria de arte que se transforma numa organizada e eficiente lavanderia com um simples abrir de portas. O arquiteto lança mão de peças retráteis para descobrir espaços, criar terraços, jardins inesperados. É o caso da sala de estar externa de uma residência que se transforma em boate - os móveis saem de cena e surge a pista de dança. . Na sua loja, Design Place em São Paulo, Sasson, que também desenha mobiliários, apresenta uma coleção de “móveis inteligentes” como bares acionados por controle remoto, lareiras com fogo virtual para ambientes urbanos, poltronas integradas ao home theater que vibram ao ritmo dos efeitos especiais, vidros que não embaçam e outros smart-its.
Lazer – Para garantir espaço na casa inteligente mesas e aparelhos de TV ganharam recursos que antes eram encontrados somente nos computadores. A Philips na IFA 2006 na Alemanha mostrou como arrastar uma foto que você vê na televisão para um porta-retratos digital que está na parede ou sobre o aparador. Apresentou também uma mesa eletrônica para jogos ,"Entertaible", que possui embutido no o tampo um telão LCD de 32 polegadas com recursos touchscreen onde roda jogos convencionais como xadrez, banco imobiliário, futebol. Tudo leva ao entretenimento.

Os home theaters hoje são referência de lifestyle. É uma verdadeira central de entretenimento que se estende por todos os ambientes da casa. Alexandre M. Iha, sócio-diretor da Antares, empresa especializada em projetos de home theater, utiliza uma equipe formada por engenheiros, arquitetos, técnicos integradores para não frustrar as expectativas dos clientes. Enquanto os engenheiros estabelecem a infra-estrutura necessária para a instalação do home theater, consultores auxiliam na escolha e na compra dos melhores produtos para montar a configuração para que todos os benefícios dos produtos e suas funcionalidades sejam extraídos. E para emocionar, o projeto luminotécnico se responsabiliza pela criação de diferentes climas em cada canto da sala.


Muito íntimo - Até mesmo as louças sanitárias ganham novas funções. Os vasos sanitários da empresa japonesa Toto são equipados com assentos aquecidos, sensor de descarga e bidê de controle remoto, além de um modelo que também testa a presença de açúcar na urina do usuário. Quando conectado à rede também pode enviar informações para o médico que poderá orientar seus pacientes á distância.


Conforto e saúde - O aspirador de pó foi substituído por um rodapé inteligente que suga a poeira assim que ela é varrida contra ele. Outro sistema utiliza tomadas e bocais distribuídos estrategicamente pela casa que levam a sujeira através de tubos até uma central localizada em qualquer parte externa da casa. O piso aquecido por toda a casa é um prazer que é colocado aos pés dos moradores de forma uniforme e invisível. A água quente é distribuída sob o piso à 25o e 30o, eliminando áreas frias. Não são mais necessários radiadores, o ecologicamente correto sistema de aquecimento solar pode ser usado para garantir a funcionalidade. Na calefação a gás, o calor é transmitido por meio de tubos que passam por debaixo do piso, por onde circula a água quente.


Senha na palma das mãos – Diversas partes do corpo humano podem ser usadas pelos sistemas biométricos digitais como senha de segurança para ingressar na casa inteligente – íris, voz, geometria da palma da mão, feições do rosto e a tradicional impressão digital. Mas é a leitura das veias e artérias da mão a nova sensação. A Fujtisu desenvolveu o sensor PalmSecure que bombardeia a mão do usuário com raios infravermelhos e rastreiam todo o fluxo sangüíneo dentro do membro determinando a identificação. O sangue flui diferentemente em cada pessoa.

Encastelamento – Cresce o uso de sistemas de travamento que isolam o morador em um cômodo da casa em caso de invasão. Nele a pessoa encontra equipamentos que possibilitam uma comunicação rápida para solucionar o problema - aparelhos celulares, acesso à rádio e internet, linha direta com a polícia, móveis e itens conforto. Para o engenheiro Seluti, esse tipo cômodo é geralmente construído com paredes reforçadas em concreto e portas de aço com travas especiais e também são utilizados para os moradores guardarem objetos de valor.

Fonte: revista Eve – editora Leitura e Arte

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