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Em Automação residencial (veja mais 35 artigos nesta área)

por José Roberto Muratori

Estamos preparados para a automação residencial?



O conhecido escritor de ficção científica Isaac Asimov, na introdução da coletânea de contos “Máquinas que Pensam”, fazia uma constatação: “A tecnofobia sempre existiu, uma vez que não há sentimento mais natural que desconfiar de tudo que é novo e apegar-se ao que já foi testado e aprovado, ou seja, àquilo que já nos acostumamos. A experiência histórica, porém, demonstra que a aceitação da novidade é tão lenta e paulatina que a tecnofobia limita-se a ser apenas uma extravagância que atrasa ainda mais o progresso, aumentando a lentidão do que já é lento por natureza”.

Completando esta afirmação, é sabido através de estatísticas bem fundamentadas que apenas de 10 a 15% dos indivíduos podem ser considerados à vontade com novas tecnologias, os chamados “pioneiros”. São eles os costumeiros consumidores das novidades tecnológicas, deixando para a restante maioria da população a qualificação de pragmáticos e céticos. Este embasamento deveria ser conhecido e utilizado pela maioria das empresas de alta tecnologia quando preparam seus lançamentos de novos produtos e serviços.

No entanto, muitos dos profissionais envolvidos com a atividade de divulgar e implantar novas tecnologias ainda estão despreparados neste sentido. Pois, ao julgarem que os consumidores estão prontos para receber as novidades, muitas vezes malogram em seus projetos. A impressão de que o consumidor está bem informado e que terá facilidade em adaptar seu comportamento e estilo de vida às novas tecnologias que lhe são oferecidas é um pressuposto perigoso e que, na maioria das vezes, não se mostra verdadeiro.

Se isto é válido para tecnologias mais difundidas, como o computador doméstico, o celular ou a Internet, o que dizer de conceitos totalmente novos como a Automação Residencial? O próprio nome – automação – pode ser considerado inadequado, pois a automação é apenas parte de um processo maior, a integração de todos os sistemas domésticos, o que inclui a instalação elétrica, a segurança do imóvel, a distribuição de áudio e vídeo, toda rede de comunicações e as utilidades. Este conceito, assim apresentado, é tão novo e desconhecido que pode ser encarado como um grande desafio para os profissionais a sua correta interpretação e implantação. Então, o que dizer da preparação do usuário para recebe-lo em sua casa?

Por isso, todo projeto de automação residencial (ou integração, como já exposto), demanda do Integrador não só um conhecimento técnico considerável, mas também uma grande dose de percepção sobre o estágio de “aceitação tecnológica” dos futuros usuários. E como isto pode ser mensurado? Em entrevistas, na convivência prévia, em visitas a showrooms, estas são situações em que se procura deixar o usuário à vontade para manifestar seus medos, suas expectativas e desejos. Proporcionar o contato tangível do usuário com as interfaces disponíveis também propicia ao profissional condição de avaliar suas reações e obter conclusões importantes.

Assim, sem tirar o mérito de projetos arrojados e tecnologicamente brilhantes que têm sido desenvolvidos, queremos enfatizar a importância de “humanizar” estes projetos, fazendo com que eles correspondam exatamente ao que é deles esperado pelos seus usuários. Projetos que saibam superar objeções infundadas, transmitindo confiabilidade e privilegiando o uso intuitivo dos equipamentos escolhidos.

Entendemos que é este o segredo de um projeto bem sucedido de automação residencial.



José Roberto Muratori é engenheiro, membro fundador e conselheiro da AURESIDE – Associação Brasileira de Automação Residencial



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