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Em Gerenciamento e Administração de Obras (veja mais 64 artigos nesta área)

por Eng. Jonathan Degani

Os 7 problemas da falta de visita técnica de campo



Para entregar uma boa obra, além de se ter um bom projeto, utilizar bons materiais e ter uma boa mão de obra, é necessário ter um bom acompanhamento técnico.

Seja pelo engenheiro ou arquiteto responsável pela execução, as visitas técnicas trazem à obra agilidade e assertividade na resolução de problemas.


Para você perceber melhor as vantagens de se fazer visitas técnicas e quais problemas a falta delas causa, escrevi este artigo. Através dele, você entenderá quais aspectos da execução dependem mais das visitas de campo e em quais momentos a sua visita é essencial. Além de agradar ao cliente, você trará mais confiança à equipe que executa.

Para exemplificar estas questões para você, trarei exemplos de situações de obra onde a visita técnica resolveu questões importantes de maneira rápida e evitam problemas futuros. Além disso, você verá como as visitas alinham os entendimentos a respeito da execução e tornam o processo mais tranquilo e assertivo.

1 – Falta de entendimento do projeto

A primeira questão a ser resolvida ou mitigada é a falta de entendimento do projeto. Seja por conta da complexidade do projeto, pela falta de informações apresentadas ou pela dificuldade em ler projeto que o executor possa ter, dúvidas sempre existem. Por isso, é importante quem projetou ou quem é responsável pela execução auxiliar.

Este problema pode ser resolvido através de visitas técnicas para discutir o projeto no local da obra. Para auxiliar o entendimento, representações 3D e esquemáticos também auxiliam. Em alguns casos, eu uso inclusive marcações em paredes e desenhos a mão para explicar e definir detalhes construtivos.

Cabe ao técnico responsável validar o entendimento do executor através de questionamentos. Outra técnica importante é deixar o executor a vontade para lhe questionar. Dependendo da sua postura, o mestre de obra ou pedreiro achará melhor fazer como entendeu do que conferir se entendeu bem.

Isso nos leva para o próximo ponto:

2 – Entendi, mas acho que sei fazer melhor

Em alguns casos, seja por falta de confiança do técnico responsável, por excesso de confiança do executor ou por algum outro motivo, a sua ideia pode não parecer a melhor. Por conta disso, o executor prefere seguir a ideia dele ou a de alguém que ele confie mais naquele assunto específico.

Isso não quer dizer que ele não confie em tudo o que você apresenta, mas que naquele item ele prefere fazer diferente pois julga ser melhor. Para se evitar isso, é essencial fazer visitas de campo e fiscalizar o andamento das atividades. Desta forma, você estará a par do que está acontecendo e poderá definir melhor como será executado.

Em alguns casos, o executor tem uma experiência diferente da sua e pode contribuir para o seu desenvolvimento e conhecimento. Esteja aberto para ouvir e preparado para diferenciar uma boa justificativa, uma boa ideia de uma boa desculpa para facilitar um pouco o trabalho.

3 – Adequações

Em obras novas e principalmente em reformas ou adequações, decisões importantes devem ser tomadas de acordo com as circunstâncias que se revelam durante o trabalho. Nestes casos, as visitas técnicas são essenciais e farão com que você participe mais destas decisões.

Muitas vezes, para não se perder tempo, o executor prefere não envolver o projetista ou responsável técnico em algumas decisões. Estando em contato com a obra, estas questões acabam passando pela sua análise e, com isso, passam a ter um alinhamento melhor com o projeto, com as outras disciplinas e com o que o proprietário espera.

Como responsável técnico, muitas vezes você é a ponte entre o proprietário e a execução. Ninguém tem uma visão mais completa do que a sua de como estas partes vão se alinhar para chegar ao objetivo final da melhor forma possível. Este alinhamento envolve orçamento, prazo, qualidade e gosto.

4 – Falta de percepção do terreno

Durante a minha carreira vi alguns projetos que foram feitos e assinados por profissionais que nunca foram ao terreno. Isso pode não ser um grande problema quando o terreno é plano, limpo, com solo estável e sem vizinhos. Quando alguma destas características é diferente, a chance de haver problemas aumenta.

Em um destes casos que vi, o projeto foi feito por um profissional de outra cidade que considerou um terreno com desnível como sendo plano. O acesso projetado era onde havia um barranco que dificultava e encarecia muito a execução. A solução do executor foi de girar o projeto no terreno. Nem sei se o responsável soube disso até hoje.

Antes de iniciar seus projetos, mesmo com o levantamento planialtimétrico detalhado em mãos, é importante visitar o terreno. As vezes existe um vizinho que fará sombra ou afetará a privacidade na sua obra. As vezes existe uma árvore que deve ser preservada bem no meio do lote. Tudo isso é percebido facilmente através de uma visita de campo.

5 – Desorganização

Se o olho do dono engorda o boi, o olho do responsável técnico pode organizar a obra. A presença e a cobrança por organização e limpeza por parte do responsável da obra são fundamentais para manter este ambiente mais seguro e agradável.

Além de passar uma melhor imagem, este é um dos itens observados durante uma fiscalização do ministério trabalho. Este fator é importantíssimo para o bem-estar e a segurança daqueles que trabalham na obra.

A organização além de melhorar o aspecto e trazer mais segurança, facilita processos como o de encontrar materiais e ferramentas, recebimento e descarte de materiais. Por todos estes motivos, esteja presente na obra e cobre a organização e limpeza diária em seu canteiro.

6 – Desperdício de material

Caso você não tenha contratado um pacote de mão de obra junto com material, existe o risco do desperdício de materiais e ferramentas. Seja por mau uso, descuido ou qualquer outro motivo, é importante estar presente e verificar se o material que você ou o seu cliente está pagando é empregado de maneira eficiente.

A organização destes materiais ajudará muito a diminuir os desperdícios. Estes ocorrem por conta de armazenamento incorreto, falta de cuidado no manuseio, extravio, etc. Por isso, observe como estes materiais estão sendo armazenados e manuseados.

Outro fator que impacta diretamente no desperdício e pode ser evitado em suas visitas é o de materiais como concreto, reboco, tintas e outros que tem validade. Estes materiais devem ser comprados e utilizados de forma racionada pois perdem utilidade com o tempo. Uns muito mais rápido do que outros.

7 – Prazo

Por fim, a chance de o cronograma ser cumprido será muito maior se você estiver presente. Isso se deve não só ao fato de você cobrar agilidade na execução, mas também pelo fato de você auxiliar no esclarecimento de dúvidas e agilizar a tomada de decisões.

Em muitos casos, o executor tem uma solução em mente para o problema, mas tem que validá-la com você. Uma simples visita técnica possibilitará que o executor apresente a sua ideia e tenha a sua anuência.

As vantagens de visitar as suas obras não param por aqui. Elas facilitarão a comunicação e, com isso, tornará diversos processos mais eficientes. Por isso a minha dica para você é achar tempo na sua agenda apertada e visitar às suas obras com uma boa frequência. Além de aumentar a qualidade e eficiência, você dará uma melhor impressão ao cliente e a toda a equipe.

A experiência adquirida em obra facilitará as suas decisões em projetos, negociações e definições de cronograma. Sem dúvida alguma, vale o seu tempo investido.



Fonte:sienge.com.br



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