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Em Retrofit e Restauração (veja mais 39 artigos nesta área)

por Redação do Fórum da Construção

Retrofit, uma reciclagem tecnológica



Disseminado em países da Europa e nos Estados Unidos, o chamado retrofit está se tornando uma tendência também no Brasil. Com ele, imóveis antigos danificados pelo tempo ou por má conservação, ganham uma cara nova, aumentam sua vida útil e valorizam a edificação e a região na qual se encontram.

“O retrofit é muito mais do que uma simples reforma ou restauração. É uma reciclagem de um imóvel que por algum motivo está ultrapassado deixando-o pronto para a vida contemporanea”, afirma Felipe Guerra, arquiteto e urbanista do escritório Jaime Lerner, de Curitiba, no Parná.



Qualquer construção pode passar por retrofit, seja ele uma ponte, prédio, praça, etc. Nos imóveis, o retrofit é feito de forma a atender as necessidades do prédio como um todo, desde as infraestruturas, como nas redes elétricas e hidrossanitárias e também no reforço de estruturas até soluções com ar-condicionado, calefação, proteção contra incêncio e demais itens. Assim é possível atualizar a edificação usando tecnologias avançadas e materiais modernos, equiparando-o com imóveis novos.

Uma das caracteristicas do retrofit é que ele resgata e valoriza a identidade do imóvel. “Entre as vantagens do retrofit está a manutenção do skyline das cidades, preservando a sua história e dando uma grande melhoria no cenário da região”, explica o arquiteto Rodolfo Fork, da Fork Arquitetura e Urbanismo, de Porto Alegre. “Sempre que as pessoas circulam por regiões que estão tendo melhorias significativa, que sejam percebidas visualmente, elas tendem a cuidar mais do espaço fazendo com isso uma cadeia de eventos que recuperam a região”, completa.

Vantagens

Os imóveis que estão passando por este processo, tem uma característica importante: são muito bem localizados. É por este motivo que as construtoras e incorporadoras têm olhado com mais cuidado para determinados prédios antigos e até, muitas vezes, abandonados, já que os grandes centros não dispõe mais de terrenos nas regiões centrais.

“Economicamente falando a principal vantagem é no custo final da execução da obra, que reduz consideravelmente”, diz Fork. Dependendo da localização, a compra de um imóvel para “retrofitar” pode resultar em um retorno por metro quadrado parecido com o de um edifício novo, por um custo bem menor. “Em alguns casos é possível valorizar em até cinco vezes o valor do metro quadrado, em relação ao imóvel antes do retrofit”, completa Guerra.

Além disso, reciclar prédios já existentes pode ser considerado uma alternativa sustentável, já que preserva a construção, gera menos resíduos, diminui o disperdício de matériais, o gasto de energia, entre outros.

O tempo também é um aliado do retrofit já que o processo é muito mais rápido do que a construção de um novo edifício. Contudo, é preciso avaliar qual uso terá o imóvel e se o retrofit valerá a pena. Também são avaliadas a qualidade em questão estrutural, se o imóvel tem fundações sólidas e se a esturtura é adequada ao novo uso do imóvel. “Muitas vezes é preciso readaptar as plantas, já que grandes salas de visita e dependência de empregada não estão mais presentes na arquitetura moderna, por exemplo”, diz Guerra.

O retrofit já é uma tendência nos grandes centros urbanos, nas capitais principalmente, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Na região Sul o retrofit imobiliário já é realidade em cidades como Curitiba e Porto Alegre. “É um processo que acontece com frequência em locais onde já não se encontra mais terrenos para construir novos empreendimentos, e está se tornando uma tendência também por aqui”, afirma o arquiteto da Forks.




Fonte:www.destaqueimobiliario.com.br




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