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por Maria Lucia Capella Botana

Saneamento Básico e seu impacto no setor da construção



Tendo a água como tema principal, a preservação do Planeta Terra como foco e considerando todas as ações reservadas para 2008, o setor da construção deverá viver um boom ainda mais vigoroso no próximo ano, especialmente em obras de infra-estrutura.

Se, no ano passado, com o processo de cortes de impostos incidentes sobre insumos (cimento, areia, entre outros) usados pela construção civil, o mercado imobiliário brasileiro deu um salto espetacular, com mais de 600 mil imóveis negociados e 140 mil empregos formais gerados (com carteira assinada), imagine o tamanho da resposta do setor às campanhas de alcance mundial.

No último dia 21, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, declarou que a entidade instituiu 2008 como o Ano Internacional do Saneamento Básico. O principal objetivo é a redução do número de pessoas que vivem sem acesso a esgoto e à água potável. Esse tema também foi pauta, no início de Novembro, do 2o. Fórum Brasileiro da Água realizado em São Paulo e, no início de 2007, ganhou um lei ampla no Brasil e faz parte das ações do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).

Há um consenso mundial sobre o impacto da universalização do saneamento básico tanto para acelerar o crescimento econômico, social e ambiental de qualquer país, quanto para minimizar os problemas de saúde da população. Cerca de 2,6 bilhões de pessoas vivem sem esgoto no mundo; anualmente, 1,5 milhão morrem por causa de água contaminada ou doenças associadas à falta de saneamento.

No Brasil os dados são alarmantes: segundo o Instituto Trata Brasil sete crianças morrem todos os dias vítimas de diarréia e 700 mil pessoas são internadas a cada ano nos hospitais públicos devido à falta de coleta e tratamento de esgoto. Mais de 100 milhões de brasileiros não dispõem e rede de coleta de esgoto sanitário. 48 milhões usam as antigas fossas sépticas. Nas zonas rurais a coleta atinge apenas 4% da população. A recém divulgada pesquisa - Trata Brasil: Saneamento e Saúde - realizada pela Fundação Getúlio Vargas revela que a falta de saneamento básico no Brasil é uma questão que deveria ter sido resolvida no século passado e que atualmente atinge 47% da população brasileira, sendo as crianças entre 1 e 6 anos as principais vítimas.

Do ponto de vista urbano, habitação é um sistema. Assim como são sistemas as redes que permitem a realização das atividades cotidianas como a infra-estrutura de saneamento básico, os serviços de saúde, educação, comércio, oferta de trabalho, esporte e lazer, além de uma rede viária que permita a eficiente mobilidade de pessoas e de veículos privados e coletivos.
A busca pela cidade sustentável depende, em boa parte, do bom funcionamento de cada um desses sistemas e da integração entre os mesmos.

Apesar de as Metas do Milênio da ONU para essa questão prever a redução pela metade da população mundial que vive sem saneamento básico, até 2015, o estudo da FGV constata que a universalização do acesso ao esgoto tratado no Brasil só deverá acontecer por volta do aniversário de 300 anos da independência do Brasil, em 2122.

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal prevê R$ 40 bilhões - ou R$ 10 bilhões ao ano - até 2010 para a construção de redes de água e esgoto. No entanto, para atingir a meta de acabar com o déficit atual de saneamento básico, estima-se que o País terá de investir R$ 220 bilhões, diluídos em 20 anos.

Além da universalização, a lei de janeiro de 2007 que altera as anteriores sobre o assunto no Brasil é ampla - concebe o saneamento básico em sua integralidade, abrangendo abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo dos resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais.

A indústria da construção tem papel fundamental na disponibilização de tecnologia e no desenvolvimento de soluções para a questão do saneamento básico no Brasil.

Além do impacto social. A construção civil - incluindo o mercado imobiliário e o saneamento básico - é um dos setores que os economistas classificam como dependentes de mão-de-obra intensiva e que respondem mais rapidamente aos estímulos dados pelo governo. De forma geral, obras de infra-estrutura demandam muita mão-de-obra sem a qualificação exigida pela indústria de transformação e devem responder pelo crescimento da empregabilidade no pais.

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