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por Redação do Fórum da Construção

Investimento em imóveis

Já pensou em investir no mercado imobiliário? E você já pensou se é possível ou não você começar a investir em imóveis sem realmente ter um imóvel para investir?

A verdade é que investir em imóveis é um negócio muito lucrativo. Mas muitas pessoas simplesmente não entendem como podem começar a investir em imóveis sem realmente ter propriedades para investir. E é aí que as coisas ficam um pouco complicadas.

Neste artigo, vou lhe explicar as formas de ganhar dinheiro investindo em imóveis sem possuir um imóvel.

Então, se você quer saber qual é a melhor estratégia de investimento imobiliário que funcionará para você, continue lendo...

Métodos tradicionais

A forma mais básica de investir em imóveis é por meio da compra, reforma ou construção, de um imóvel. Neste caso, o investidor pode ter duas expectativas diferentes: uma delas é alugar o bem como forma de garantir uma renda mensal fixa, ou então vender no futuro com uma expectativa de valorização ao longo do tempo.

Como é intuitivo, investir na compra, reforma ou construção, de um imóvel tem um retorno de longo prazo, além de demandar um alto investimento financeiro. Por esses motivos, investir diretamente em um imóvel não é acessível para qualquer pessoa, além de existir o risco de o imóvel não valorizar o esperado, ou de ele ficar desalugado – caso esse seja o seu objetivo.

Para os que compram imóvel na planta como investimento, ainda há o risco de ele não ser entregue, ou então, de haver atrasos na entrega.

Uma outra forma de investir é na compra de terrenos onde o investidor acredita que vai haver valorização. Essa é uma forma de investimento muito comum em cidades que estão em pleno crescimento urbano ou em áreas rurais.

Neste caso, o investidor age acreditando na valorização do terreno sem qualquer investimento (efetivo) no mesmo. Neste tipo de aplicação existem vários riscos envolvidos que vão desde a invasão do terreno até uma valorização menor que a esperada.

Métodos conhecidos de investimentos no setor imobiliário:

CRI

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), são títulos securitizados, ou seja, dão direito ao recebimento de pagamentos de empréstimos que são tomados por empresas do setor – como as incorporadoras, pessoas físicas ou jurídicas que compram imóveis financiados. Seu objetivo é transformar as dívidas em títulos de crédito que podem ser vendidos no mercado.

LH – Letras Hipotecárias

As Letras Hipotecárias (LHs) são títulos lastreados em hipotecas – empréstimos de longo prazo que usam imóveis como garantia. Possuem prazo de aplicação mínima de 6 meses e quanto mais longo o vencimento, melhores são os ganhos.

FII – Fundos Imobiliários

Uma outra forma de investir no setor imobiliário é por meio da aplicação em um Fundo de Investimento Imobiliário (FII). Este é um investimento de renda variável, feito na bolsa de valores por meio de uma corretora, regulamentado em 1993 e que vem ganhando adeptos nos últimos anos no Brasil.

Um FII é a reunião de vários investidores, que são cotistas de um fundo que investe em empreendimentos do setor imobiliário.

Novos métodos

O Crowdfunding imobiliário

O crowdfunding é o financiamento de uma iniciativa a partir da colaboração de um grupo de pessoas que fazem um investimento financeiro para viabilizar a sua realização. De modo simplificado, um crowdfunding nada mais é do que uma “vaquinha” virtual potencializada pela internet e com uma recompensa que seja atrativa para o apoiador/investidor.

Com o passar dos anos esse modelo se expandiu e novas formas de usar o crowdfunding surgiram. Uma delas é usar a lógica de um financiamento coletivo para financiar empreendimentos imobiliários – é o chamado crowdfunding imobiliário. A ideia por trás desse modelo é simples: tornar o investimento em imóveis simples, acessível e rentável para pessoas comuns.

Peer to Peer Lending Imobiliário

Uma forma de aplicação do P2P no Brasil é o empréstimo de pessoas físicas para empresas que precisam de capital. Toda essa operação é intermediada por uma plataforma que avalia as empresas aptas para a rodada de investimentos e faz a aproximação com possíveis investidores. O objetivo é oferecer crédito a custos menores para o tomador e boa rentabilidade para o investidor.

Recentemente, o P2P passou a ser aplicado com alternativa de financiamento também no no setor imobiliário. A ideia é a mesma do conceito original, só que neste caso o investidor está financiando algum empreendimento imobiliário ou diretamente uma incorporadora.

Esse tipo de financiamento tem se tornado popular devido aos grandes bancos só financiarem empreendimentos imobiliários que tenham pelo menos 20% das obras civis já concluídas. Por exemplo, com esse cenário as incorporadoras têm poucas opções de financiamento.

Expeer

Como correspondente bancário autorizado pelo Bacen, a Expeer, startup carioca, espera captar R$100 milhões em operações estruturadas em 2022 via sua plataforma. Surgida no final de 2018, a fintech foi criada no projeto de corporate venture da Paramis Capital.

Por meio de uma plataforma digital, o investidor empresta recursos a uma incorporadora para financiar um empreendimento.

Fonte: Expeer.com.br

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