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Em Infiltração e Drenagem (veja mais 34 artigos nesta área)

Fissuras e Trincas em Fachadas



Atualmente os ambientes urbanos são caracterizados pela paisagem acinzentada dos prédios que circundam as cidades, sendo que esse novo meio composto de edificações tem como semblante as fachadas dessas construções.

Figura 1- Exemplo de prédios com fissuras e trincas em fachadas.

Essas fachadas podem apresentar uma série de problemas em sua camada superficial, que acabam por comprometendo o apelo arquitetônico dessas construções, dando um aspecto de descuido as cidades.

Alguns dos problemas mais comuns dessa camada superficial de acabamento, ou seja, o reboco, são as fissuras, trincas e desplacamentos, problemas esses caracterizados como patologias estruturais da argamassa de revestimento.

Por definição, patologias são modificações estruturais e ou funcionais produzidas por doença no organismo (Aurélio 2006), ou seja, tudo que promove a degradação do material ou de suas propriedades físicas e ou estruturais o qual esteja sendo solicitado.

No caso de argamassas, elementos utilizados como acabamento estético, proteção e cobrimento do concreto, as fissuras, além de causarem uma degradação de caráter estético, também se tornam pontos de infiltração de água, causando transtornos e problemas à obra.

As causas das fissuras são bastante diversificadas, e podem ser divididas como de origem estrutural ou origem superficial.

As fissuras estruturais, geralmente mais preocupantes, são ocasionadas por:

- Deformação excessiva da estrutura;
- Atuação de sobrecarga além das definidas em projeto;
- Recalques do sistema de fundação;
- Movimentação de lajes e vigas de cobertura.


Figura 2 - Movimentação de estruturas causando fissuras e trincas estruturais.



Já as fissuras superficiais, em geral, são causadas por:

- Retração hidráulica do cimento, que é ocasionada pela perda de água durante a mistura da argamassa, ocasionando uma heterogeneidade na reação do cimento, ou seja, algumas das partículas de cimento podem acabar por não reagir pela falta da água que evaporou durante a mistura da argamassa, gerando as fissuras.

- Retração térmica, pois devido aos diferentes comportamentos dos materiais que compõem a argamassa (cimento, areia, cal, água e aditivos), frente a diferentes níveis de temperatura (aquecimento e resfriamento), ou seja, um material tende a retrair e dilatar mais que o outro, causando a geração de fissuras no conjunto.


Figura 3 - Fissuras em argamassa de revestimento.



A solução para os problemas de natureza estrutural geralmente apresentam uma maior complexidade que os de origem superficial, pois envolvem projetos de recuperação das estruturas, demandando maior tempo e custo.

Já as fissuras do revestimento superficial podem ser evitadas apenas incrementando-se a argamassa com fibras sintéticas.

As fibras sintéticas de polipropileno atuam no concreto em sua fase plástica, antes de seu endurecimento por completo, de modo a inibir a retração hidráulica, ou plástica, minimizando assim o problema de exsudação.

Exsudação é a movimentação da água de amassamento da argamassa, até a superfície do revestimento, piso, ou afins, diminuindo a quantidade de água disponível para a reação com o cimento, causando assim a retração e a fissuração prematura da argamassa.

O benefício proporcionado pela utilização das fibras de polipropileno se deve ao fato das mesmas adsorverem água, ou seja, conservarem água ao seu redor, controlando a hidratação do cimento, minimizando assim os problemas acima descritos.


Figura 4 - Fibras de polipropileno FibroMac®.



Outro benefício das fibras de polipropileno é a redução do efeito “spalling” (efeito de explosão da argamassa ou concreto quando submetido a elevadas temperaturas, devido à vaporização da água presente nestes materiais), nestes casos, as fibras de polipropileno, quando submetidas a altas temperaturas (acima de 360°), se fundem, formando micro-canais que permitem a saída do vapor d’água.

Na figura 5 é possível observar um micro-canal deixado no concreto pela fibra de polipropileno.


Figura 05 - Micro-canal deixado no concreto pela fibra de polipropileno.



Quando expostas a um calor muito intenso, as argamassas tendem a sofrer com a vaporização da água e a perda de massa do material cimentício, podendo até mesmo sofrer uma ruptura imediata.

A ocorrência deste efeito não é comum, pois geralmente as camadas de argamassa são muito mais delgadas que as peças que ela reveste, porém em situações de incêndio por exemplo, as placas de argamassa são as primeiras peças a se desprenderem, podendo gerar acidentes gravíssimos.

Vale ressaltar que da mesma maneira como ocorre com os outros materiais componentes da argamassa, as fibras devem ser corretamente dosadas, de acordo com o traço desejado, e com um comprimento coerente com a aplicação a que a argamassa será destinada.

Para o revestimentos de fachadas é indicado a utilização da FibroMac 6, que possui comprimento da ordem de 6,0mm, evitando assim problemas como o aparecimento de fibras á superfície garantindo a trabalhabilidade e aderência da argamassa de revestimento.

Dessa forma, estima-se que o composto formado pela adição de fibras sintéticas de polipropileno a argamassa, possa ampliar as condições de uso deste material, melhorando assim suas propriedades internas e evitando problemas relacionados à fissuração ou trincamento do revestimento superficial, possibilitando a construção de edificações mais bem acabadas e bonitas.


Figura 06 – Fachada com excelente acabamento arquitetônico.



Fonte: Maccaferri

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