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Em Marketing para profissionais (veja mais 113 artigos nesta área)

por Luís Sérgio Lico

Seja um idiota neste Natal



As mídias sociais estão mudando a maneira pela qual as pessoas interagem. Trata-se, sem dúvida, de uma revolução cultural e muitos especialistas falam sobre isso ad nauseam. A maioria destas opiniões aposta numa única metodologia para fazer suas previsões. Nos círculos acadêmicos ela é chamada de cálculo hipotético universal de tendência estatística, ou seja: o famoso chute.

Poucos sabem realmente mensurar impactos ético-demográficos ou imaginar cenários complexos com responsabilidade. A maioria opina impunemente e isto tem uma razão de ser. Afinal, no Brasil basta balançar uma árvore que caem ao menos 10 consultores. É uma verdadeira praga em nossa cultura, que precisa ser exterminada antes que o conhecimento genuíno seja devorado de vez.





Mas, independente destes inúteis opinólogos, as empresas já descobriram o “filão das redes sociais” e passam a investir desesperadamente nestes canais, com inúmeras promoções em busca de visibilidade. Querem exposição máxima e poluem nossa navegação com banners e adds os mais diversos. Não há praticamente um endereço na web que não seja atacado por esta súcia de malfeitores.

Também não há um único canal de informação não contaminado por um maldito banner, que hoje está embutido em quaisquer aplicativos que você imaginar. Você quer ver um filme e lá está o “advertising”. Abre uma página e estoura a “pop-up”. As notícias são espremidas, porque na lateral da página tem que ter um número infinito de links patrocinados. A página se mexe, porque agora a moda é o “megabanner” que, sem você pedir, abre-se automaticamente em alguns sites. Os blinks coloridos deixam seus olhos ardendo e confundem sua leitura, apenas para dizer: Olhe. Compre aqui! Que porre!

Antes, nos jornais, havia uma tabela de centimetragem, que determinava o quanto custaria os anúncios. E também os classificados, que direcionavam a propaganda. Hoje, se cobra por pixels! Trata-se, claro, de uma revolução na maneira pela qual se pratica a velha arte de vendas, conhecida como “pescaria”. Sim! Trata-se de lançar uma isca apetitosa para os tolos, através de uma ilusão para seus sentidos que ele é imediatamente fisgado. No varejo e nos shoppings o lance é jogar o “peixe”, quer dizer, o cliente para dentro da loja e de lá não deixá-lo sair sem comprar algo.

Na internet a coisa funciona assim: Temos uma imagem que desperta seu desejo de consumo e, uma vez clicado o banner você é redirecionado a uma página especialmente atrativa, com texto urgente, onde se ocultam as características técnicas e maximiza-se amplamente o benefício, resultando em alta chance de o visitante adquirir algo pela “magia” do e-commerce. No mínimo fica com água na boca, retorcendo-se pela expectativa de consumo não satisfeita e aguardará ansioso, a próxima promoção. A próxima chance...

Já, nas redes sociais, devido ao seu código tácito de conduta, não dá para fazer apelo comercial direto. Quem se atreve a vender diretamente é hostilizado e a marca é fritada (Ainda. No futuro, quem sabe?). Quem não odeia aquele nóia que para vender “sutilmente” seus cursos, livros ou produtos, compartilha duzentas vezes sua mensagem ou retuita indefinidamente, pensando que ninguém vai notar que é venda? Este fim de ano eu juro que vou fazer uma faxina em meus contatos, pois estou cansado de perder tempo com espertinhos virtuais e empresas que apenas farejam em meu perfil uma oportunidade de venda.

Assim, para as empresas que agem nas mídias sociais, o interesse desloca-se hipocritamente para fazer relacionamentos e agregar seguidores. Então promoções em seus apelos, buscam oferecer tudo aquilo que você sempre quis ter, sem ter que pagar por isso. Legal, não? Como funciona? Basta “curtir” nossa “fan page”, recomendar aos amigos, disparar zilhões de emails e compartilhamentos para seus amigos que você concorre a um “Ipad2”. Não é o máximo?

Você trabalha ostensivamente para nós, fazendo uma divulgação extenuante para toda a sua rede de contatos, através das várias mídias e, em troca, nós lhe damos uma “miserável possibilidade ganhar uma traquitana eletrônica qualquer”. Venham amigos, a sorte está com vocês! Seja um idiota nesta Natal e passe suas horas de navegação trabalhando para nosso marketing e divulgando nossa marca. No final, você poderá ganhar um SMS de agradecimento pela participação.

Nunca a relação estímulo-recompensa foi tão explorada, por tão pouca recompensa, diga-se de passagem. A ilusão virtual de “eu vi este anúncio primeiro” parece se impor à lógica da realidade, em que milhares de acessos ocorrem simultaneamente. Assim, você na verdade foi o último a ver o banner. Outra falácia, é que as agências de marketing exploram a compulsão dos indivíduos frente a uma “oferta sem custos”.

Qual o raciosímio? Simples: estar na web “não gasta nada” e se eu perder algumas horinhas do dia ou da noite clicando em gincanas eletrônicas ganharei um prêmio bom, que eu não poderia comprar. Errado! Você perderá muito, pois suas chances são mínimas. E, a não ser que passe dias trabalhando de graça para uma marca qualquer, não conseguirá chegar perto dos pontos do regulamento. Que, aliás, ninguém lê. O incrível é que quase todo mundo cai na conversa, ficando excitados ao mandar mensagens e “interagirem” com a página da promoção. Coisa de louco.

Mas, finalmente, quando a promoção acaba, você não conseguiu chegar lá e fica frustrado. Perdeu tempo e queimou esperanças. Enquanto isso, um vagabundo virtual qualquer, cuja existência se dá somente no cyberespaço, ganhou o prêmio.

Ah! Você não sabia que existem milhares de pessoas dedicadas 100% a estas promoções e concursos?

Pois é... Chegou tarde! Alguém clicou antes. They fool another one!


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