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por Arqº Paulo Duarte

Esquadrias na construção civil



Neste artigo falaremos a respeito de sistemas de fechamento de edifícios, com ênfase em esquadrias para construção civil.

Os edifícios são “envelopados” por fachadas e coberturas, que constituem o fechamento e proteção do ambiente interno. O “envelope” é responsável pelas relações do interior do edifício com o ambiente externo, o que inclui a garantia de iluminação natural, a troca de ar interno/externo, que proporciona ventilação natural e simultaneamente proteção contra ventos fortes que carregam poeira e outras impurezas, e a “troca térmica” entre os ambientes – o que significa a passagem de calor, nos dois sentidos. Essa troca é necessária e saudável, mas deve ser controlada para proteção contra as altas temperaturas ou fortes radiações, que além de desconfortáveis podem ser nocivas.


Outra troca que ocorre por meio desse “envelope” é a “visão” nos dois sentidos. Ou seja, tanto a vista da paisagem e das atividades externas quanto a de fora para dentro, também desejável, dependendo do tipo de edifício, mas que em certos casos exige cuidados quanto à privacidade. O “envelope” é constituído de elementos opacos, translúcidos e transparentes, cuja participação e relação variam com o uso e finalidade do edifício.

Alguns exemplos: uma residência exige maior privacidade, ou seja, as partes opacas se apresentam em maior área do que as translúcidas; lojas e exposições devem ter grandes áreas transparentes para permitir a visibilidade dos produtos; os shoppings devem ter grandes áreas opacas nas fachadas, pois as lojas estão voltadas “para dentro”, mas é desejável que tenham grandes áreas translúcidas nas coberturas, para garantir iluminação natural, que, no entanto, deve ser controlada para evitar excesso de brilho e penetração de calor.

Esquadrias

esquadrias-01As funções das esquadrias são: vedação para água e ar, redução do ruído que penetra no ambiente, controle da passagem de luz - eventualmente, o bloqueio dessa passagem -, e controle das transferências de calor e da qualidade da visibilidade.

As esquadrias são guarnecidas por vidros e/ou elementos opacos, de modo a dosar adequadamente essas trocas entre os ambientes, de acordo com um projeto arquitetônico. As esquadrias podem constituir portas, janelas, grandes áreas e coberturas envidraçadas etc; todos esses elementos são formados por esquadrias fabricadas, predominantemente, em madeira, aço, alumínio ou PVC.

É indiscutível, há muito tempo, a predominância do alumínio como material para a fabricação de esquadrias. No entanto, não se pode esquecer que a madeira tem uma antiga tradição de uso, graças às suas qualidades que favorecem o bom desempenho de caixilhos com ela fabricados. A madeira é facilmente trabalhável e, com ferramentas manuais ou máquinas adequadas, pode-se cortá-la, furá-la ou nela fazer sulcos e rasgos, criando detalhes muito eficientes para a vedação da passagem de ar, água e ruído. Além disso, por sua “massa”, a madeira tem melhor desempenho acústico que os perfis tubulares de alumínio. É, portanto, um material muito adequado para esquadrias em construções residenciais, hotéis e escolas, desde que não haja vãos com dimensões exageradas e desde que o aspecto dos caixilhos seja esteticamente satisfatório para o tipo de edifício.

O aço é adequado para esquadrias de grandes dimensões, em que não são necessários detalhes complexos para vedação de ar, água e som, pois é um material muito resistente, mas de difícil trabalhabilidade, o que dificulta a execução de detalhes. É adequado para os reforços de partes dos fechamentos quando ocorrem grandes vãos.

Nesse caso, serve para reforçar as esquadrias em madeira, alumínio e PVC ou criar estruturas auxiliares que lhe dão apoio, o que ocorre nos térreos de edifícios residenciais, nos lobbies dos edifícios comerciais, em locais de exposição, coberturas etc.

O alumínio tornou-se o material predominante na construção de esquadrias para edifícios por suas qualidades estruturais: obtêm-se perfis de grande resistência a partir de elementos tubulares com dimensões adequadas, incluindo espessuras; sua trabalhabilidade é bem maior que a do aço, principalmente por possibilitar a criação de perfis pelo processo de extrusão – o que é muito difícil de conseguir com o aço.

Isso permite criar detalhes de reentrâncias, sulcos, encaixes etc,, que resultam em excelentes vedações ao ar, água e ruído; acusticamente, o alumínio tem comportamento inferior ao da madeira, em razão de ter menor massa e também pelo “efeito de tubo”, que cria sons harmônicos ao som principal.

Já o PVC é um material que ganha cada vez mais espaço no Brasil. Também pode ser extrudado, resultando em formas eficientes semelhantes às do alumínio e da madeira. Por sua pouca resistência estrutural, os perfis em PVC são sempre reforçados internamente com perfis formatados em aço galvanizado, que lhes dão resistência na medida das necessidades estruturais.

“O aço é adequado para esquadrias de grandes dimensões, em que não são necessários detalhes complexos para vedação de ar, água e som, pois é um material muito resistente, mas de difícil trabalhabilidade, o que dificulta a execução de detalhes.”

Algumas diferenças entre os três principais materiais

1. Os vidros devem sempre ser “encaixilhados” nas esquadrias em madeira ou PVC (encaixados no perfil, com complementos que os mantêm posicionados). Os vidros não podem ser “colados” nessas esquadrias; Nos perfis em alumínio, ao contrário, os vidros podem ser tanto encaixilhados – em especial em sistemas residenciais – como colados, criando fachadas em que as partes de alumínio não ficam aparentes no lado externo do edifício. É o sistema conhecido como “silicone estrutural” ou “silicone glazing”, que predomina hoje em edifícios comerciais, corporativos, hospitais, escolas, shopping centers etc.

2. A textura da madeira é a mais agradável ao toque, principalmente internamente: sua temperatura é próxima a da pele humana. Além disso, há uma certa atração do homem por materiais “naturais”, como madeira, cerâmica, tijolo etc.

3. O PVC não tem toque tão agradável como o da madeira, mas é um material macio e sua temperatura também é amigável. Essas características não se aplicam ao alumínio, que é frio e mais “duro” ao toque.

O resultado é que, para os edifícios corporativos, o alumínio é perfeitamente adequado, e, em edifícios residenciais ou hospitais (principalmente na internação), o ideal é optar pela madeira ou PVC, que oferecem mais conforto. No entanto, é preciso levar em conta, no caso de hospitais e similares, o problema da “contaminação dos materiais”. São locais que exigem limpeza e descontaminação constante, o que requer a aplicação de produtos agressivos. A madeira deixa de ser adequada nesses ambientes; o PVC ainda pode ser considerado, dependendo dos produtos para limpeza.

Como se conclui, nem sempre é fácil a escolha do tipo de esquadria e do material a ser empregado.




Fonte:www.metalica.com.br



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