Seu navegador não supoerta scripts

Busca

 

Artigos

 



Catálogo de Produtos Inclusivos

 

Acompanhe-nos

Facebook   Facebook

 

 

por Redação do Fórum da Construção

Incompetência para investir.



O governo entrou em 2010 com cerca de R$ 50 bilhões de restos a pagar, dinheiro empenhado pelo Tesouro, mas não desembolsado até o fim de dezembro. Quem quiser quantificar a incompetência dos governantes terá bom material para seu trabalho nesses dados da execução orçamentária. Mas é necessária uma ressalva. Não se pode falar, genericamente, de incompetência para gastar. A administração federal sabe muito bem como desembolsar o dinheiro dos contribuintes, quando se trata de realizar despesas improdutivas e de beneficiar companheiros e aliados.

Mas esse talento desaparece quando é hora de aplicar as verbas em obras e equipamentos necessários para o fortalecimento da economia e para o aperfeiçoamento da prestação de serviços essenciais.

Não é preciso ter grande capacidade gerencial para aumentar continuamente o gasto com o funcionalismo sem levar em conta a eficiência da máquina pública. É fácil contratar pessoal e aumentar salários, quando não se tem de pensar no retorno econômico e social de cada real a mais aplicado na folha. Mas é indispensável um mínimo de capacidade administrativa para executar um projeto de infraestrutura ou para equipar e reorganizar um serviço importante.


Foram autorizados no orçamento de 2009 investimentos de R$ 57,07 bilhões. O Tesouro pagou R$ 32,15 bilhões, 56,33% do valor orçado. Mas a maior parte da verba desembolsada, R$ 18,19 bilhões, correspondeu a restos a pagar. Do dinheiro previsto para o ano o governo só desembolsou R$ 13,96 bilhões, 24,46%. Esses números foram atualizados pela organização Contas Abertas, especializada em finanças públicas, com números oficiais conhecidos até 25 de janeiro.

Apesar de só ter gasto aqueles R$ 32,15 bilhões, o governo empenhou R$ 45,85 bilhões. A diferença fica para desembolsos neste exercício - ou nos próximos. Em todo fim de ano há uma corrida, em alguns Ministérios, para a realização de empenhos, mesmo sem perspectiva próxima de desembolso. Se não for empenhada, a verba será incorporada no superávit primário e destinada obrigatoriamente à liquidação do serviço da dívida pública, a começar pelos juros.

Se o superávit primário, em alguns anos, ficou acima da meta, não foi por causa de uma notável prudência financeira do governo federal, mas porque faltou realizar uma parte muito grande dos investimentos e nem toda a sobra foi empenhada.

Quando a crise financeira internacional se agravou, em setembro do ano passado, o governo inaugurou a retórica do combate à recessão. Foram prometidos benefícios fiscais para aumento do consumo e investimentos públicos para movimentar setores importantes da economia. Nenhum centavo dos investimentos seria cortado, prometeu o presidente Lula, esbravejando, como sempre. Foi mera encenação.

Ninguém propunha corte de investimentos, mas, além disso, nenhuma pessoa bem informada esperava resultados importantes na realização de obras. O total investido foi maior que o de 2008, mas o de 2008, como o de 2007, havia sido miseravelmente baixo.

O emperramento é atribuível, em parte, à demora na aprovação dos projetos pelos técnicos ambientalistas e também a problemas apontados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O presidente Lula até já ensaiou mexer no funcionamento do TCU. Faria melhor se pressionasse os companheiros para serem menos incompetentes e produzirem projetos de acordo com as normas em vigor no Brasil.

Esse é o quadro dos investimentos custeados diretamente pelo Tesouro. O cenário parece melhor quando se trata das estatais, mas a aparência é enganadora. Em 2009, as empresas controladas pela União investiram R$ 71,52 bilhões, o maior valor desde 1995, já descontada a inflação. Mas o Grupo Petrobrás, formado por 32 empresas, desembolsou R$ 62,9 bilhões, 87,94% do total.

Mas os investimentos do Grupo Petrobrás crescem regularmente há muitos anos, em consequência das descobertas de petróleo no Brasil (grandes campos foram conhecidos bem antes do pré-sal) e de sua atuação no exterior. A incorporação desses projetos engordou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A Petrobrás teria continuado a investir com ou sem PAC, como já investia muito tempo antes.

O resto é mistificação.


Fonte: O Estado de São Paulo

Você conhece o "Curso a distancia IBDA - SitEscola? Veja os cursos disponíveis, e colabore com o IBDA, participando, divulgando e sugerindo novos temas.

Comentários

Mais artigos

5 dicas de ouro para diminuir gastos com manutenções e reparos no imóvel

Encanamento de gás: vale a pena instalar em minha casa?

Como proteger sua madeira dos cupins de uma vez por todas

A limpeza periódica de fachadas prediais aumenta a durabilidade do revestimento, mas qual o momento certo para realizar?

5G e setor de engenharia: impactos no custo de gerenciamento e de pessoas

Valorizando o imóvel com pequenas reformas

A manutenção está inclusa no aluguel de andaime?

Vantagens de comprar um imóvel usado

Como planejar sua reforma residencial

Como cuidar da casa de veraneio durante o inverno

Como utilizar o EPI na sua construção

Dicas que você precisa saber sobre segurança do trabalho

Como usar o FGTS para acelerar a compra da casa própria pelo consórcio imobiliário

5 dicas para escolher os melhores materiais de construção para a reforma da sua casa

Tudo o que você precisa saber para usar o FGTS na hora de comprar um imóvel

Imóvel alugado: manutenção, reformas e consertos

Cinco boas razões para utilizar níveis a laser profissionais

Limpeza de primavera prepara a casa para as boas energias da nova estação

A arrasadora componente tecnológica da corrupção das funções de estado

Seriam mesmo exageradas as exigências ambientais?

Como escolher o terreno certo pra construir sua casa

Documentação: o que é necessário saber antes de uma reforma

A importância de Inspeção Predial Periódica

Dicas de construção e reforma

Não esqueça a calçada na hora de reformar

Tenho que reformar, e agora?

Construir uma casa geminada: Boa ideia ou dá problemas?

Oito regras de ouro para poupar dinheiro na construção

Quais os 5 problemas mais comuns na reforma

Cuidados na compra de um imóvel usado

Vai reformar? Locação de galpão é uma opção.

Dicas para organizar a casa antes da reforma

5 vantagens do gás canalizado para sua residência

Como vistoriar o Imóvel Alugado.

Pavimento permeável

A nova perícia e o mercado imobiliário

Como conservar peças de madeira na sua casa

Dicas para reforma e ampliação de residências

Vai começar uma reforma?

Conheça (e fuja) dos erros em construções e reformas

Dez revestimentos fáceis de limpar para diferentes ambientes da casa

Mercado imobiliário: O que você precisa saber antes de comprar um imóvel?

A inclinação do terreno influencia no preço da construção de uma casa?

Nova norma para a regularização de reformas - ABNT NBR 16280

7 sinais de que sua casa precisa de uma reforma

O que é um telhado de treliça de madeira?

Qual a altura ideal para tomadas na parede: em cima, no meio ou em baixo?

Como comprar um lote com segurança: 10 principais cuidados para não ter problemas.

Imóvel na planta sem registro é crime.

Esquadrias na construção civil

Vai reformar a casa? Confira dicas importantes

Como construir duas casas em um lote ou terreno?

Ventilador de Teto: Confira as dicas para não errar na escolha.

As primeiras coisas que deve fazer agora que comprou um imóvel.

Que cuidados tomar ao contratar a mão de obra para uma reforma ou construção?

Dicas para planejar e concluir a reforma sem sofrimento

10 Cuidados para Comprar Terrenos em Loteamentos.

Dezesseis principais riscos em um canteiro de obras

Quais são as diferenças entre os vários tipos de esquadrias?

Recomendações na compra de terrenos

Concreto moderno importa tecnologia da Roma Antiga

Os cuidados que você deve ter ao contratar profissionais para sua obra ou reforma

Tenho que reformar, e agora?

Quem faz o que em um projeto de construção, reforma, decoração ?

Desperdício na obra, como evitar.

Concreto e PVC, um casamento promissor.

Normas para andar de elevador?

Acerte na Escolha do Terreno Ideal

Procedimentos Para Legalizar Uma Obra

Materiais de Construção - Como Comprar?

Quem é o profissional que vai cuidar de sua obra?

Utilização de Elevadores e Escadas Rolantes

Obras públicas: conheça seus direitos

E o terreno? Dicas de construção.

Aspectos legais, dicas de construção.

Projeto, dicas de construção.

A indústria nacional na UTI

Qualidade da acústica começa com a escolha dos tijolos

Portas e janelas de alumínio, como conservar.

Planta Baixa – Traçando linhas e medidas

Regime Diferenciado de Contratações: um erro de proporções olímpicas

Contratar ou não contratar?

Vai ter que mudar? Como planejar e organizar

Sonho da casa própria e suas armadilhas

Vale a pena comprar imóvel por meio de consórcio?

Preocupação estética reduz custos de manutenção em elevadores

Como economizar água e energia elétrica

Comércio, desindustrialização e violência

Avaliação imobiliária : a técnica vencendo a intuição

Documentação do imóvel. O que é necessário na hora da compra?

Arquitetura que cola: obra exigiu nova técnica de construção civil

Na compra de um imóvel usado, saiba avaliar as condições

Planejando sua construção. Ou, evitando surpresas desagradáveis.

As catástrofes não avisam, o que fazer frente a isso? - O conceito de Arquitetura Emergencial

Incompetência para investir.

A Década da Infraestrutura.

Vai construir? Planejando para economizar.

Imóvel na praia: investimento ou despesa?

Água como material de construção

Vai construir? E os aspectos legais?

Vai construir? E o terreno?

Arquitetura brasileira contemporânea: caminhos - final

Arquitetura brasileira contemporânea: caminhos - parte 03

Dicas de construção: Quem contratar?

Serviços de engenharia e as dúvidas dos síndicos

Arquitetura brasileira contemporânea: caminhos - parte 02

Arquitetura brasileira contemporânea: caminhos - parte 01

Dicas de construção: e os Projetos?

Dicas para construir a casa dos seus sonhos

A Construção Civil e seus Resíduos

Forros: além de decorativos podem ser solução para “aumentar” o pé-direito